Você já teve a sensação de estar no caminho certo, mas perceber que o percurso seria muito mais desafiador do que imaginava? Pois é, comigo também foi assim.
Durante a pandemia do COVID-19 e isolamento social no ano de 2020, encontrei na Gestão do Conhecimento Pessoal (GCP) uma forma de dar sentido ao aprendizado e projetar um futuro mais consciente. Naquele período, finalizei minha pós-graduação em Gestão de Pessoas e Liderança, aprofundei meus estudos sobre o mundo pós-pandêmico e mergulhei no MBKM – Master on Business and Knowledge Management, onde explorei a GCP em minha monografia, com foco em sua aplicação por professores de Projeto de Vida na reforma do ensino médio.
Mas minha inquietação me levou a dar um passo ainda maior: o mestrado.
Conciliar dois programas de pós-graduação ao mesmo tempo foi desafiador. Exigia disciplina, gestão de tempo e um comprometimento constante. Mas a vontade de compreender como as práticas de Gestão do Conhecimento se manifestam no ambiente corporativo me impulsionou a seguir em frente.
Tive a honra de contar com grandes mentores e amigos que compartilharam suas experiências e me ajudaram a enxergar novas perspectivas. Minha família e meus amigos foram minha base, me lembrando, nos momentos de exaustão e dúvida, do porquê dessa jornada.
Mas nem tudo foi fácil. Houve noites em claro, finais de semana dedicados à pesquisa e momentos de questionamento. Meu corpo também cobrou seu preço – o diagnóstico de uma hérnia de disco me obrigou a pausar, reavaliar e aprender a respeitar meus limites. Ainda assim, a certeza de que estava no caminho certo nunca me abandonou.
E então, chegou o dia da defesa. Mais do que uma apresentação, foi um momento de reconhecimento por toda a trajetória. As palavras da banca e do meu orientador, Prof. Dr. Marcos Gaspar, trouxeram a confirmação de que cada obstáculo superado fez parte de algo maior.
Agora, com a entrega oficial da dissertação impressa, um ciclo se fecha e outro se inicia. O aprendizado continua, assim como os desafios e as novas oportunidades.
Se tem algo que essa jornada me ensinou, é que crescer nem sempre é confortável e que a gente precisa confiar no processo, abraçar os desafios e celebrar cada pequena conquista.
E, sendo a vida feita de ciclos, o importante é seguir em movimento.